Um adolescente, identificado como Wellysson Cunha, de 15 anos, foi assassinado a tiros na madrugada desta segunda-feira (16), no bairro Parque Brasil IV, região da Grande Santa Maria da Codipi, na zona Norte de Teresina. A companheira dele, que também é menor de idade, foi baleada e socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
De acordo com informações da Polícia Militar, o crime aconteceu por volta de 4h30 da manhã, quando homens armados invadiram a residência do casal. Os suspeitos arrombaram a porta da cozinha e, logo na entrada, efetuaram o primeiro disparo contra o adolescente. Mesmo ferido, ele tentou se refugiar no quarto, mas foi alcançado pelos criminosos, que efetuaram vários outros disparos.
O coronel Pitombeira, informou que a PM foi acionada através do número 190 logo após os tiros, chegando ao local constatou que um menor foi a óbito e a menor baleada.
“O fato aconteceu por volta de 4h, 4h30 da manhã. O 190 foi acionado e deslocou uma viatura até o local. As pessoas informaram que havia uma pessoa alvejada dentro da residência. No local, a equipe constatou que um menor estava em óbito e uma outra menor, que seria companheira dele, também foi alvejada, mas foi socorrida pelo SAMU. O que sabemos até o momento é que os indivíduos entraram na residência e foram direto onde o menor estava, efetuando vários disparos. Agora, a Polícia Civil vai trabalhar para identificar os autores e entender a motivação desse crime”, disse o coronel.
Sobre uma possível relação da vítima com grupos criminosos, o comandante explicou que ainda é cedo para confirmar qualquer envolvimento.
“Ainda é prematuro afirmar qualquer coisa. A inteligência do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) está levantando informações, junto com o efetivo que atua na região. A Polícia Civil deve, em breve, trazer mais detalhes sobre a motivação e iniciar as buscas para localizar e prender os autores desse homicídio”, concluiu.
A perícia criminal esteve no local e realizou os procedimentos necessários. O corpo do adolescente foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).
