Homem morre com suspeita de raiva humana após ser mordido por macaco em Piripiri

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Um homem de 56 anos, natural de Piripiri, no Norte do Piauí, morreu nesta terça-feira (27.ago) no Instituto Natan Portella, em Teresina, após ser internado com suspeita de raiva humana. O homem estava hospitalizado desde o dia 12 de agosto, após ter sido mordido por um macaco sagui na zona rural de Piripiri.

Homem morre com suspeita de raiva humana após ser mordido por macaco em Piripiri

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde do Piauí (Sesapi), a vítima buscou atendimento médico somente após apresentar sintomas como vômito, aumento da saliva e desmaios. Inicialmente, ele foi internado no Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, e depois transferido para a capital, onde permaneceu em tratamento até seu falecimento.

A Sesapi informou que as amostras do paciente foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central do Piauí (Lacen), que encaminhou o material ao Instituto Pasteur, em São Paulo, laboratório de referência para exames de raiva. O resultado dos exames ainda não foi divulgado, e o caso segue em investigação.

Raiva: o que é e o que fazer

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.

A doença é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais.

O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças.

O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.

A vacinação de cães e gatos é a única forma de se evitar a doença. Em caso de incidentes com animais, a orientação é procurar atendimento médico.

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