Após pressão, Joe Biden desiste da candidatura à reeleição nos Estados Unidos

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (21/7) que desistiu de concorrer à reeleição para a Casa Branca. A pressão para que ele desistisse aumentou nas últimas semanas depois de várias gafes em discursos e debates, que suscitaram dúvidas quanto à capacidade mental e física de Biden governar o país por mais quatro anos. O novo candidato do partido Democrata ainda será anunciado.

Aos 81 anos, Biden teve a saúde como um dos focos de ataques de Trump durante a campanha presidencial. Questionado por jornalistas semanas antes da desistência, Biden tinha assumido que é testado “todos os dias” e submetido a avaliações neurológicas. “Se meus neurologistas dissessem que preciso fazer mais exames, eu os faria”, disse na ocasião.

Esta teria sido a quarta corrida presidencial de Biden, que foi vice do ex-presidente Barak Obama em 2008 e 2012, e concorreu em 2020, quando venceu Trump.

Pressão para desistir

No final de junho, o presidente Joe Biden foi duramente criticado após o debate presidencial entre ele e Donald Trump para CNN. Na ocasião, Trump aumentou as dúvidas em um novo governo de Biden e sobre a capacidade dele de governar. Na hora de rebater as críticas, Biden se atrapalhava e por vezes pareceu perder o raciocínio, além de estar com energia baixa e falha na dicção.

A baixa performance no debate foi o que deu estopim para as conversas sobre a desistência de Biden. Ele mesmo deu declarações no dia seguinte afirmando que “teve uma noite ruim” e que “cometeu um erro”.

Uma pesquisa realizada no dia seguinte ao debate, revelou que 72% dos eleitores norte-americanos queriam que Biden desistisse, incluindo 46% dos democratas, seus correligionários. Em um discurso após o debate, Biden se equivocou novamente ao dizer que venceria Trump em 2020.

“Eu vou continuar na corrida. Vou vencer Donald Trump. Vou vencê-lo novamente em 2020”, disse o presidente que logo em seguida se ratificou. “Na verdade, vamos vencê-lo de novo em 2024”

Fonte: Correio Braziliense

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