Um estudo que aplicou o Índice de Progresso Social (IPS) mostra Teresina como a 11ª capital com melhor qualidade de vida no país e 2ª melhor do Nordeste, ficando atrás apenas de Aracaju (SE). O IPS usa uma metodologia internacional que calcula o bem estar da população a partir de dados oficiais, em todas as cidades brasileiras. Com isso, foi elaborado um ranking sobre a qualidade de vida dos 5.700 municípios do país.
O IPS é dividido em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas; Fundamentos para o Bem-estar; e Oportunidades. Cada uma delas tem quatro componentes, e formam a média final. Mas cada componente é formado por alguns (normalmente de três a cinco) indicadores, com pesos entre eles. Por exemplo, no componente de segurança, o dado de taxa de homicídio tem peso maior que o de morte de jovens.
“O IPS não tem indicador de renda, mas de certa forma consegue medir desigualdade social. Então cidades mais desiguais são afetadas. Teresina, João Pessoa e Aracaju, por exemplo, são cidades com serviços públicos bem distribuídos, mesmo entre as áreas mais pobres. Já Maceió e Rio são muito desiguais, e pontuaram pior. Quem conhece as praias do Rio e de Maceió não vê de perto os problemas sociais”, explica Beto Veríssimo, coordenador do IPS Brasil.
As notas dos estados são uma média de todos os seus municípios. O Piauí ficou em 16º lugar no ranking.