Governador Rafael Fonteles critica Romeu Zema: “maior inimigo da federação”

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O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT) fez duras críticas ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) após declaração polêmica do gestor que, durante entrevista, defendeu o “protagonismo” do Sul e Sudeste por meio de um consórcio, para que os Estados das duas regiões possam se fortalecer perante o Norte e Nordeste.

Em rede social, Rafael Fonteles afirmou que com esse posicionamento – apontado por opositores como preconceituoso – Zema se revela como “o maior inimigo da federação brasileira”. O petista ressaltou que o País precisa de união entre os Estados.

Governador Rafael Fonteles critica Romeu Zema: “maior inimigo da federação”Reprodução

 

“No momento em que o nosso país mais precisa de união, o Governador Zema, de Minas Gerais, em sua entrevista ao Estadão, revela-se o maior inimigo da federação brasileira. Quem apostar contra a união do povo brasileiro vai perder!!!”, escreveu Fonteles.

Em 2022, as regiões Norte e Nordeste foram “cruciais” para a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petistas derrotou o então presidente Jair Bolsonaro (PL) que não conseguiu se reeleger. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Zema defendeu a união do consórcio formado pelos estados do Sul e do Sudeste para barrar propostas no Congresso Nacional que possam causar perdas econômicas para as duas regiões. 

“Outras regiões do Brasil, com estados muito menores em termos de economia e população, se unem e conseguem votar e aprovar uma série de projetos em Brasília. E nós, que representamos 56% dos brasileiros, mas que sempre ficamos cada um por si, olhando só o seu quintal, perdemos. Ficou claro nessa reforma tributária que já começamos a mostrar nosso peso”, disse o governador de Minas Gerais.

Opositor do governo Lula, Zema defendeu o chamado Consórcio Sul-Sudeste (Cossud), presidido pelo governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). O gestor afirmou ser necessário defender o Sul e Sudeste em medidas apresentadas na reforma tributária, porque, segundo ele, os estados das duas regiões sempre vão estar em desvantagem.

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