O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, comentou sobre a possibilidade de deixar o comando da importante pasta do Governo Lula. A mudança no ministério aconteceria como uma troca de apoio com o Centrão para votações prioritárias no Congresso Nacional.
O piauiense ponderou sobre a necessidade de “estabilidade política” para a garantia de governabilidade e afirmou que Lula deve anunciar a decisão quando retornar de agenda na África.
“Quem cuida disso é o ministro Alexandre Padilha e o presidente Lula, que já fez uma manifestação pública. Eu quero que tenha estabilidade política. Eu estou em um grupo de trabalho para que isso aconteça. Vamos esperar a volta do presidente da sua agenda na África. Eu estava em uma das reuniões onde ele disse que não quer que isso fique sem uma decisão, quer reunir as partes e ter um entendimento, e a partir daí se garante a estabilidade. Eu já fui governador e eu sei a importância da estabilidade política, social, e econômica, que não é boa só para o governo, mas para todo o país. Tivemos passos importantes para o novo marco regulatório fiscal, que coloca o país desamarrado de uma política que estava o asfixiando”, disse.
Wellington Dias também reforçou a agenda de Lula no Piauí, em 31 de agosto. “Na segunda-feira, vamos aprovar assim como foi muito importante o Bolsa Família, o Plano Nacional Brasil sem Fome e para nossa alegria, ele (Lula) escolheu o Piauí. Ele vai estar em reunião com o Estado, município, áreas federais, setor privado e vamos ter a oportunidade, da parte do presidente de diálogo, e ele me cobra todos os dias sobre trabalho”, destacou.
Sobre o cenário político local, Wellington ressaltou o entendimento dos partidos para a formação de chapas alternativas e com grandes condições de vitória.
“É necessário muitos diálogos e poucas desavenças. Devemos ter mais entendimento, isso é fundamental. A população acompanha, ela quer dos líderes condições de entendimento. É interessante que tenhamos um time da melhor qualidade com alternativa de candidaturas que tenham preparo. Graças a Deus, temos mais candidaturas, agora é a vez dos partidos tomarem decisões para que a gente possa oferecer uma chapa com grande chances de vitórias, e quanto mais cedo resolvermos melhor”, concluiu.