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Antes mesmo da posse dos eleitos, deputados estaduais já discutem a formação da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Piauí para o biênio 2023-2024.
Parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) defendem que a sigla lance um nome para a disputa, tendo em vista que o partido conseguiu eleger 12 deputados e se torna a maior bancada na Alepi.
O MDB, no entanto, não quer abrir mão do comando da Casa após passar 24 anos na Presidência. Em todo esse tempo, apenas dois parlamentares comandaram a Alepi: Kleber Eulálio, que se tornou conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), e Themístocles Filho, que esta à frente do legislativo estadual desde 2005 e vai tomar posse no cargo de vice-governador do estado em janeiro de 2023.
Conforme apurado com uma fonte emedebista, havia um acordo prévio para que a sigla indicasse o nome para sucessão de Themístocles. O problema é que os parlamentares petistas se apegam à máxima que valia para o MDB até a última eleição: ‘É a maior bancada que deve eleger a presidência’.
O governador eleito Rafael Fonteles (PT) já deve iniciar seu mandato tentando apaziguar os ânimos da base, composta por 22 deputados estaduais. A oposição também não definiu um nome para declarar apoio.