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O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) fez seu primeiro pronunciamento oficial na tarde desta terça-feira, 1º de novembro, dois dias após perder a reeleição para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Diretamente do Palácio da Alvorada e ladeado de membros do mais alto escalão do governo, como o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o mandatário assegurou que vai seguir cumprindo a Constituição, contudo, ao citar as manifestações que ocorrem em todo o País, afirmou que os protestos são fruto de “indignação” de como se deu o processo eleitoral.
Bolsonaro iniciou seu discurso de três minutos agradecendo aos mais de 58 milhões de votos recebidos, e passou a falar sobre as manifestações. O presidente disse que os bloqueios das rodovias estão sendo movidos por sentimentos de “indignação” e “injustiça” para com o processo eleitoral. Entretanto, mesmo justificando os protestos, o chefe do executivo falou que seus apoiadores não devem adotar os mesmos “métodos” dos movimentos sociais de esquerda.
“Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, colocou Bolsonaro.
“A direita surgiu de verdade”
O presidente também enfatizou o crescimento e fortalecimento da direita no país. “A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil, nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso”, frisou.
No discurso, Bolsonaro ressaltou que sempre foi acusado de ser antidemocrático e se defendeu da rotulação, garantindo que sempre “jogando dentro das quatro linhas da Constituição”.
“Sempre fui rotulado como antidemocrático, e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição, nunca falei em controlar ou censura a mídia e as redes sociais, enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros, que, como eu defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da nossa bandeira”, concluiu.
Leia na íntegra o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro:
Quero começar agradecendo os 58 milhões de votos de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro.
Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir.
A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil, nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso.
Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos a pandemia e as consequências de uma guerra.
Sempre fui rotulado como antidemocrático, e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição, nunca falei em controlar ou censura a mídia e as redes sociais, enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros, que, como eu defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da nossa bandeira.
Muito obrigado.
